quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015
Apreenção de 150 coelhos bravos para repovoamento
A GNR, através do Núcleo de Protecção Ambiental (NPA) do Destacamento Territorial de Braga, apreendeu cerca de 150 coelhos bravos trazidos de Espanha e que alegadamente se destinam à introdução em zonas de caça associativa, situação que configura o crime de dano contra a natureza.
Os coelhos foram apreendidos por falta de documentação que ateste a qualidade sanitária, apurou o ‘Correio do Minho’.
Os animais foram apreendidos, bem como as jaulas e a viatura em que eram transportados, anteontem numa acção de fiscalização realizada pelo NPA em Braga.
O cidadão que transportava os animais, com cerca de 50 anos de idade e residente em Vila Verde, incorre em pelo menos uma contra-ordenação relacionada com a falta de ‘atestado’ de sanidade dos animais, a que se soma ainda a inexistência de documentos de transporte.
De acordo com o que foi possível apurar, o indivíduo já é reincidente neste tipo de contra-ordenação.
Os 150 animais foram apreendidos à ordem do Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).
Fonte do ICNF revelou ao ‘Correio do Minho’ que se houvesse flagrante delito no momento da introdução dos animais no meio selvagem haveria lugar à detenção, já que esse acto configura o crime de dano contra a natureza.
No ‘mercado’, estas espécies trazidas de Espanha são mais baratas que as autóctones, o que explica este tipo de tráfico.
Por outro lado, estes coelhos, sem controlo sanitário, quando introduzidos no meio selvagem, cruzam-se com as espécies autóctones e acabam por propagar doenças e pragas, explicou a mesma fonte.
Fonte: Correio do Minho
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